As Olimpíadas Científicas, também conhecidas como Olimpíadas do Conhecimento, são competições inspiradas nos eventos esportivos, mas que têm como objetivo incentivar os estudos avançados em diferentes temas. Geralmente elas envolvem a realização de provas intelectuais e também a apresentação de projetos inovadores.

Inicialmente as Olimpíadas Científicas eram realizadas na Europa, mais especificamente na Hungria, e tinham foco específico na área de Matemática, tanto que se tornaram populares como Olimpíada Internacional de Matemática. Hoje, no entanto, elas englobam também as áreas de Biologia, Física, Química, Português, Geografia, História, Filosofia e Robótica.

Os competidores cujos projetos são vencedores garantem medalhas e premiações especiais.

Como são as Olimpíadas Científicas?

Cada Olimpíada Científica conta com provas, etapas e prêmios específicos, mas todas seguem a ideia de ser uma competição de conhecimentos variados, que dá a estudantes a oportunidade de implantarem seus projetos no mercado. Em todas, também, há medalhas e certificados que homenageiam os participantes e os seus professores, além de evidenciarem para a sociedade os talentos nacionais.

Em alguns casos as provas exigem rapidez de raciocínio, em outros os desafios são mais práticos e podem envolver, inclusive, a construção de um projeto tecnológico, como um robô, por exemplo. Nessas competições, os estudantes podem colocar em prática os conhecimentos obtidos nas salas de aula, mas com mais autonomia e liberdade criativa.

As Olimpíadas Científicas no Brasil

A primeira Olimpíada Científica brasileira aconteceu em 1979, mas foi somente em 1996 que o modelo se popularizou no nosso País, graças ao surgimento da Olimpíada Brasileira de Química (OBQ). Seis anos depois, em 2002, esse tipo de inciativa começou a ter suporte do poder público, que passou a apoiar com a criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que, por sua vez, tem apoio do Ministério da Educação (MEC).

Principais olimpíadas nacionais

São centenas de Olimpíadas Científicas que acontecem em todo o território brasileiro. Conheça, a seguir, algumas delas:

Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM)

O evento conta com provas objetivas e discursivas de assuntos relacionados à área, e permite a participação de estudantes dos ensinos fundamental, médio e superior.

Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas

Inicialmente a competição era focada nos estudantes de escolas públicas, mas hoje em dia também permite a participação de jovens das escolas particulares. Ela é composta por provas objetivas e dissertativas, e os alunos premiados participam do Programa de Iniciação Científica Júnior do CNPq.

Olimpíada Brasileira de Física (OBF)

Essa competição é dividida em diferentes níveis, cada qual indicado para estudantes dos ensinos fundamental II e médio. Ela é composta por provas objetivas, dissertativas e experimentais, e os alunos classificados representam o Brasil nas Olimpíadas Internacionais de Física (OIF).

Olimpíada Brasileira de Geografia (OBG)

Geralmente composta por 4 fases com provas que abrangem a Geografia no geral, a OBG permite que os participantes mostrem seus conhecimentos sobre fenômenos geográficos, e os classificados podem participar de eventos internacionais, como a Olimpíada Internacional de Geografia (IGeO).

Olimpíada de Astronomia e Astronáutica (OBA)

Criada em 1998 pela Sociedade Astronômica Brasileira, a competição se inspirou na Olimpíada Internacional de Astronomia (IAO). Podem participar dela estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental I, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental II e do 1º ao 3º ano do ensino médio.

Fonte: educamaisbrasil.com.br

1 Comment

  • Ricardo Franklin

    Excelente conteúdo! Rico em detalhes, bem estruturado e
    extremamente informativo. Parabéns pela qualidade do
    material, é inspirador e esclarecedor.

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